NÚBIA GUARDA PIRÂMIDES DA DINASTIA DE FARAÓS DA XXV DINASTIA DOS REINOS NÚBIOS




Núbia marca o encontro da cultura da África  e o apogeu do Kemet (Egito).

Meroé tem a maior concentração de pirâmides do mundo.





A antiga Núbia, o hoje chamado Sudão (palavra dos invasores árabes) e Sudão do sul, tem na capital do país, Cartum, que cresce em torno do Nilo. É na cidade que se encontram os dois Nilos: o Azul, chegando da Etiópia (palavra dos invasores gregos) ; e o Branco, que já cruzou quase 4 mil quilômetros no coração da África.

É na Núbia (Sudão) que está um trecho do Saara conhecido como "Deserto da Núbia", antigo nome do país. A Núbia é um amalgama da cultura da africana do Kemet (egito, palavra dos invasores gregos).  Os povos do Kemet, os negros, são os legítimos senhores de todo o vale do Nilo, os reis da Núbia. Os africanos da Núbia conquistaram o Kemet e fundaram uma dinastia inconteste dos faraós africanos que se inicia com o faraó Namer, que reinou por muito tempo.

Com 117 construções, Meroé tem a maior concentração de pirâmides do mundo, um patrimônio da humanidade. As pirâmides resistiram bem ao tempo, mas não à ganância dos exploradores europeus. Em busca dos tesouros dos núbios, o italiano Giuseppe Ferlini explodiu com dinamite os topos de todas as pirâmides em 1834. O saqueador encontrou pouco ouro, mas destruiu muita história, tornando mais difícil desvendar os mistérios do reino que sobreviveu aos gregos e romanos.

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