O ZIMBÁBUE UMA CIDADE AFRICANA DA IDADE DO FERRO

 

Grande Zimbábue, extensas ruínas de pedra de uma cidade africana da Idade do Ferro. Situa-se no sudeste do Zimbábue, cerca de 19 milhas (30 km) a sudeste de Masvingo (antigo Forte Victoria). A área central de ruínas estende-se por cerca de 200 acres (80 hectares), tornando o Grande Zimbabwe a maior das mais de 150 grandes ruínas de pedra espalhadas pelos países do Zimbabwe e Moçambique. 

Estima-se que as ruínas centrais e o vale circundante sustentavam uma população Shona de 10.000 a 20.000. Com uma economia baseada na pecuária, cultivo de safras e comércio de ouro na costa do Oceano Índico, o Grande Zimbábue foi o coração de um próspero império comercial do século XI ao século XV. A palavra zimbabwe, homônimo do país, é uma palavra Shona (Bantu) que significa "casas de pedra".

O Grande Zimbábue foi amplamente abandonado durante o século XV. Com o declínio da cidade, suas técnicas de construção de pedra e cerâmica parecem ter sido transferidas para o sul, para Khami (agora também em ruínas). Os exploradores portugueses provavelmente encontraram as ruínas no século 16, mas foi somente no final do século 19 que a existência das ruínas foi confirmada, gerando muitas pesquisas arqueológicas. Exploradores europeus que visitaram o local no final de 1800 acreditavam que era a lendária cidade de Ofir, o local das minas do rei Salomão. Por causa de sua construção em pedra e outras evidências de uma cultura avançada, o local foi atribuído de várias maneiras, e erroneamente, a civilizações antigas como a fenícia, a grega ou a egípcia. Em 1905, o arqueólogo inglês David Randall-MacIver concluiu que as ruínas eram medievais e de origem exclusivamente africana; suas descobertas foram confirmadas pela arqueóloga inglesa Gertrude Caton-Thompson em 1929.




FONTE: https://www.britannica.com/place/Great-Zimbabwe





 

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